sábado, 23 de maio de 2015
INSEGURANÇA E MEDO TOMAM CONTA DOS ALUNOS E FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA PADRE AUGUSTO
Alunos vão receber um acompanhamento psicológico e os funcionários estão se sentindo inseguros, depois do homicidio de Francisco Cleilton Lemos, servidor da escola estadual Padre Augusto, assassinado na calçada do prédio escolar. Para atenuar esse clima vivido por todos, inclusive pelo diretor da escola Fernando Alison Fernandes Souza, as aulas foram suspensas por cinco dias e iniciada uma série de reuniões, com a participação do coordenador interino do CREDE Regional Jocildo Barbosa, psicológos, secretária de educação Elisabete Segundo, prefeita Ila Pinheiro, além dos 20 funcionários que trabalham na unidade mista de gerenciamento(município e estado). Dentre as medidas tomadas inicialmente, segundo o diretor Fernando, foi a troca de vigilantes e mais rigor no acesso de pessoas estranhas a escola, "porque a rotina precisa voltar a sua normalidade", afirmou o diretor que sentiu muito a morte de Cleilton, "eu perdi um braço direito, e já estamos pensando numa forma de homenagea-lo, denominando o ginásio esportivo com o seu nome". MORTE- Cleilton foi morto as sete horas do dia primeiro de abril, por dois homens que chegaram em uma moto. Um deles aproveitou que o portão estava aberto e adentrou na escola, quando foi interpelado pelo zelador. Foi travada uma luta corporal até chegar na calçada da unidade escolar. O outro bandido vendo seu comparsa ser imobilizado sacou uma pistola e matou Cleilton. O professor Sebastião Lopes Nogueira ainda tentou ajudar a vitima, mas foi ameaçado e recuou. O vigilante ao ver a cena, ao invés de socorrer Cleilton, se escondeu dentro de uma sala de aula. O professor Sebastião chocado com a morte do colega de trabalho ameaçou não mais continuar na escola, porém foi convencido a permanecer. "Para mim foram dois momentos chocantes, o acidente que vitimou um popular por um ônibus escolar,. e agora a morte de Cleilton", explicou o professor. A polícia está investigando ocaso e defende a tese de que os criminosos não iriam matar o zelador, e sim uma mulher que está desaparecida desde o crime. Ela trabalhava no transporte escolar
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