Para dar resposta dos problemas da saúde municipal,
apontados pelos vereadores, o secretário Luís Bezerra Neto disse na câmara
"é pouco tempo para muitas coisas, e a gestão não tem recursos para cobrir
tantas despesas". Explicou ele que ao assumir a secretaria em janeiro
passado, se deparou com problemas que vinha de gestões passadas e culpou a
legislação municipal por ter leis "simplórias", e acrescentou
"estamos preparando projeto de lei para ser o alicerce da saúde
municipal", e citou como exemplo os recursos do PNAC, "onde todos
servidores do programa saúde da família, vão fazer jus aos incentivos,
diferentemente do que é atualmente". Questionaram os vereadores os
problemas de falta de medicamentos, farmácia de posto de saúde fechada,
isonomia salarial, falta de médico, dentista e cardiologista, servidor em
função desviada, casa de apoio, vigia dirigindo ambulância, sala de
estabilização inacabada, falta de equipamentos da sala de fisioterapia, falta
de profissionais no NASF e CAPS, unidade básica de saúde do assentamento Alegre
sem funcionar. Respondeu Luis Neto, "todos esses problemas seria
impossível resolvê-los em dois meses e meio. De alguns eu tenho
conhecimento, fizemos ajustes e estão dando certo, no dia que eu for embora eu
quero deixar alguma coisa plantada". Questionado sobre o abate de animais
na moita, ele frisou "vai ser um sufoco, é uma situação delicada, me
comprometo acompanhar todo processo" e asseverou "nenhum
hospital do Ceará atende a contento" se referindo ao atendimento do
hospital municipal e especificamente ao caso de uma gestante que foi
transferida para outro hospital. Não satisfeita com a situação e nem com as
explicações dada pelo secretário de saúde, a vereadora Raimunete Chaves
destacou "as coisas estão acontecendo por falta de gestão". Já seu colega
Rodolfo Cunha afirmou "estou satisfeito com o trabalho do
secretário". Élder Pinheiro expôs o problema corriqueiro no hospital, que
é a troca de plantões dos médicos, no intervalo pela manhã fica o hospital sem
médico, devido o atraso dos profissionais. Se comprometeu Luís de "ver
essa questão". O vereador Emiliando Silva atacou mais uma vez a gestão que
segundo ele "está de ladeira abaixo" e questionou o salário pago a um
psiquiatra "para trabalhar uma vez por semana". Como resposta o
secretário disse "se tirar ele não arranjo outro e não acho que é muito o
valor que é pago". Por fim o secretário frisou "não tenho motivos
políticos para ficar aqui".
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