sábado, 23 de maio de 2015

A GESTÃO NÃO TEM FINANCIAMENTO PARA COBRIR AS DESPESAS - LUIS NETO SEC. DE SAÚDE



Para dar resposta dos problemas da saúde municipal, apontados pelos vereadores, o secretário Luís Bezerra Neto disse na câmara "é pouco tempo para muitas coisas, e a gestão não tem recursos para cobrir tantas despesas". Explicou ele que ao assumir a secretaria em janeiro passado, se deparou com problemas que vinha de gestões passadas e culpou a legislação municipal  por ter leis "simplórias", e acrescentou "estamos preparando projeto de lei para ser o alicerce da saúde municipal", e citou como exemplo os recursos do PNAC, "onde todos servidores do programa saúde da família, vão fazer jus aos incentivos, diferentemente do que é atualmente". Questionaram os vereadores os problemas de falta de medicamentos, farmácia de posto de saúde fechada, isonomia salarial, falta de médico, dentista e cardiologista, servidor em função desviada, casa de apoio, vigia dirigindo ambulância, sala de estabilização inacabada, falta de equipamentos da sala de fisioterapia, falta de profissionais no NASF e CAPS, unidade básica de saúde do assentamento Alegre sem funcionar. Respondeu Luis Neto, "todos esses problemas seria impossível  resolvê-los em dois meses e meio. De alguns eu tenho conhecimento, fizemos ajustes e estão dando certo, no dia que eu for embora eu quero deixar alguma coisa plantada". Questionado sobre o abate de animais na moita, ele frisou "vai ser um sufoco, é uma situação delicada, me comprometo acompanhar todo processo" e  asseverou  "nenhum hospital do Ceará atende a contento" se referindo ao atendimento do hospital municipal e especificamente ao caso de uma gestante que foi transferida para outro hospital. Não satisfeita com a situação e nem com as explicações dada pelo secretário de saúde, a vereadora Raimunete Chaves destacou "as coisas estão acontecendo por falta de gestão". Já seu colega Rodolfo Cunha afirmou "estou satisfeito com o trabalho do secretário". Élder Pinheiro expôs o problema corriqueiro no hospital, que é a troca de plantões dos médicos, no intervalo pela manhã fica o hospital sem médico, devido o atraso dos profissionais. Se comprometeu Luís de "ver essa questão". O vereador Emiliando Silva atacou mais uma vez a gestão que segundo ele "está de ladeira abaixo" e questionou o salário pago a um psiquiatra "para trabalhar uma vez por semana". Como resposta o secretário disse "se tirar ele não arranjo outro e não acho que é muito o valor que é pago". Por fim o secretário frisou "não tenho motivos políticos para ficar aqui".

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