Estão suspensas por tempo indeterminado as cirurgias eletivas no hospital municipal Adolfo Bezerra de Menezes. A decisão foi por conta de uma fiscalização do Conselho Regional de Enfermagem-COREN, feita em agosto pela diretora regional do órgão, Valeska Silva, que constatou que as cirurgias estavam sendo feias com por dois cirurgiões, e não por dois médicos e um anestesista, como é determinado por lei. "Na crise que nós estamos, não tem condições de contratar outro cirurgião, não tem nenhum hospital do interior que tenha três cirurgiões", disse a diretora do hospital, Aldiana Pessoa Peixoto(foto). Segundo ela, em média eram feitas oito cirurgias mensais, do tipo hérnia, períneo, cesária, cisto de ovário, além de outros procedimentos, como 30 endoscopia, 20 consultas ginecológica e cauterização de útero, pelos médicos Evaldo e Erilson Barreto. Infelizmente quem vai perder com isso é a população, afirma Aldiana, e acusa os vereadores da oposição de terem denunciado o hospital. Ainda devido esse fato, três servidores do hospital foram afastados de suas funções, por estarem em função desviada, no caso Natalício Rufino, Graça Pinheiro e Socorro Moura, que trabalhavam como segundo cirurgião, assim disse o gerente estadual do COREN, Adailson Vieira, que esteve na câmara municipal. RX - Uma outra situação que é também preocupante, é a sala de RX, que há 15 dias o ar condicionado está com defeito, impedindo do profissional fazer exames. Não muito diferente é a sala de fisioterapia, que está dois anos esperando novos equipamentos.
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