Foi preciso o advogado Evando Silva denunciar a insegurança
no município, para a delegada de polícia civil Karine Xavier ir à câmara e
revelar os números da violência. Ela também demonstrou irritação com as
criticas feitas pela imprensa "já ouvi falar pelo radialista, pelos
vereadores que não sou conhecida, e fazem até chacota por não me conhecer minha
figura. Não preciso sair sendo vista, me ostentando. Jamais irei a rádio
informar sobre meu trabalho, isso é incompatível. Minha função é atuar,
investigar sem precisar dar publicidade". Segundo a delegada de janeiro a
agosto foram registrado 16 homicídios, 12 culposo e 4 doloso. 10 são de autoria
desconhecida. A estatística aponta ainda que neste primeiro semestre foram
feitos 582 boletins de ocorrências, 49 inquéritos instalados, 9 flagrantes, 25
termos circunstancial de ocorrências, 4 armas de
fogo apreendidas, 4 roubos de veículo, 1 estupro, 3 portes ilegal de armas e
apreensão de drogas. Disse Karine "aqui tinha dois grupos criminosos
atuando, hoje praticamente só tem um, a dificuldade de provar é díficil". Sobre as acusações do ex-vereador Evando
Silva, que é também policial civil, a delegada frisou, "inoportunamente
ele utilizou desse espaço para atacar minha pessoa, eu vou entrar com uma ação
de calúnia para ele provar que prevarico" e mais "cliente do doutor
Evando foi morto em combate com a polícia, será que eu prevariquei? se ele
defende criminosos é um direito dele, contra o mesmo vou tomar as medidas
cabíveis". No dia 29 de agosto, na câmara municipal Evando disse,
"não se pode aguentar o que acontece em Jaguaretama. A delegada é ausente,
pouca gente conhece ela".
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