Distante 15 quilômetros da cidade de Jaguaribe a barragem Santana que corta o rio do Jaguaribe, foi construída para duplo uso, balneário e levar água para irrigação. O maior beneficiário com a represa foi o então prefeito José Távora Pinheiro, que na época 2004, canalizou água para sua propriedade onde cultivou arroz, depois uva e atualmente cria camarão. Mas hoje a situação em face da crise hídrica, não permite que a água tenha múltiplos uso. E o quadro piorou para os moradores que estão na jusante da barragem, porque a cerca de dois meses a água não está passando sob a parede que tem 620 metros de extensão. Segundo Anastácio Silva, um dos comerciantes do balneário, "a água não desce mais porque foi diminuída a liberação no açude de Orós". No local formou-se um lago e represou ao longo do rio Jaguaribe, beneficiando irrigantes e criadores de peixe. Da barragem até o assentamento Alagamar a água formou poços e deixou o rio praticamente seco, comprometendo o projeto de irrigação do assentamento, o consumo humano e também a cidade de Jaguaretama, que recebe água através de uma adutora.
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