JUIZ NÃO HOMOLOGA ACORDO DE PAGAMENTO DE PRECATÓRIO DO FUNDEF À PROFESSORES

Para maioria dos professores foi frustante a reunião entre o juiz da comarca Jorge Cruz de Carvalho, o prefeito Glairton Cunha, a procuradora do município Chaiane Brito, a presidente da associação dos professores Serli Sales e o advogado da Apeoc Dimitri Montenegro que sentaram-se para discutir uma possível homologação pela justiça do pagamento do precatório do Fundef no valor de R$ 6.238.306,27 aos professores. O  juiz foi claro e enfático, "eu não posso me posicionar contrário a nenhuma decisão do TCU até que o pleno não julgue essa questão". O advogado representante dos educadores ainda tentou demover o magistrado da ideia dizendo, "não vejo nenhum problema para pagar os professores". Enquanto isso o prefeito reiterou sua posição afirmando, "tenho intenção de pagar mas só depois da decisão do TCU, até lá resta esperar". Enquanto não chega a um desfecho final, o prefeito está fazendo um plano de como investir o montante de R$ 4.158.870,85 correspondente aos 40% da prefeitura na reforma, ampliação de escolas e compra de equipamentos e veículos para educação. De acordo com o secretário municipal de educação José Jorge Rodrigues todas escolas municipais passarão por algum tipo de serviço, "inclusive a escola 29 de agosto que pretendemos adquirir o prédio neste contexto iremos procurar a direção da Cnec para negociar". Ainda conforme José Jorge os serviços nas escolas serão feitos no decorrer do primeiro semestre deste ano. Construção de uma quadra coberta na escola Cláudio Oliveira está no planejamento da gestão que vem sendo cobrado pela direção da unidade. TRANSFERÊNCIA- Antes do inicio das aulas prevista para dia 4 de fevereiro, o secretário afirmou que algumas mudanças irão acontecer no que tange a remanejamento de alunos da zona rural para cidade. Alunos do ensino infantil e 1° e 2° ano do fundamental da escola do assentamento Alagamar serão transferidos para cidade. A mesma situação vai ser com os estudantes dos 3° 4° e 5° ano do fundamental da escola da localidade São Pedro que virão estudar  também na cidade. Igualmente os alunos do 1º ao 5° ano  do fundamental da escola do assentamento Alegre também serão remanejados para cidade. Tudo isso é por conta da redução de alunos nestas escolas, frisou o secretário que justificou "trazendo os alunos para uma escola onde tem melhor acompanhamento didático-pedagógico, bem como equilibrar as receitas com as despesas". Salientou ele que a partir de janeiro haverá um reajuste salarial para os  professores  no percentual de 3,29% que corresponde ao INPC do ano passado.  Com esse aumento o impacto na folha de pessoal dos educadores será de 15 mil reais e de oito mil reais na folha  do pessoal administrativo por conta do aumento do salário minimo.

 José Jorge Rodrigues