O pouco volume do açude Castanhão atingiu em cheio a psicultura do município. Os pescadores artesanais e os psicultores que sobreviviam da atividade estão quase todos parados, exceto um pequeno grupo que mudou o local das gaiolas(criação em cativeiro) para um ponto distante 12 quilometros. Segundo Edilson Vieira, presidente da colônia Z64, dos 40 psicultores ligados a colônia, só 4 estão em atividade, "e se no próximo ano não chover vai todo mundo parar". Os grandes psicultores foram para o estado de Goiás, os pequenos continuam mas se queixam da pouca quantidade de peixes e da má qualidade da água. De acordo com Edilson a produção caiu assustadoramente, de 60 toneladas produzidas antes da crise, baixou para pouco mais de sete. A mesma situação vive os pescadores artesanais, que são mais de 50 associados, porém poucos são os que ainda permanece na atividade. Francisco Chagas é um desses, "a pesqueira agora tá fraca, se chover melhora, senão vai piorar ainda mais", continua ele, "na época boa eu pescava até setenta quilos por semana hoje é pouco". As espécies encontradas no lago do Castanhão são curimatã, tucunaré, corró baiano, tilápia, tambaqui, piau. Foi entregue pelo Ministério da Pesca aos psicultores um triciclo(para carregar ração), uma balsa e outros equipamentos para estimular a atividade. Outro incentivo do governo foi a liberação de crédito para os pescadores artesanais.
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