segunda-feira, 5 de agosto de 2019

ESTUDOS MOSTRAM QUE ÁREA DEGRADADA DO AÇUDE CASTANHÃO JÁ PASSA DE 14 MIL HECTARES

O pesquisador e professor Adeodato Aquino mostrou através de estudos de satélites que a área em torno do açude castanhão já atinge l4 mil hectares em processo de degradação, isto por conta da erosão, perda de nutrientes e asseroamento que segundo ele "o meio ambiente não consegue mais recuperar só se for através da ação humana". Reverter ou brecar essa situação está no Plano  de Exploração sustentável do Castanhão elaborado pelo engenheiro agrônomo Flávio Araújo, que tem como premissa  o uso e ocupação do solo de maneira correta, além do funcionamento da estação ecológica que tem uma área de 19 mil hectares. Se continuar esse processo de degradação em dez anos a capacidade do açude castanhão vai cair significativamente, diz Flávio. Para executar o plano o maior desafio é consolidar o desenvolvimento econômico em harmonia com o meio ambiente, acrescentou o engenheiro que ilustrou  sua ideia usando o turismo ecológico na região feito por trilhas ecológicas dentro da área do açude. Outro ponto colocado por Flávio seria a introdução de projetos produtivos, que vai de encontro com o pensamento do DNOCS, segundo seu representante Régis Silva. Segundo ele o órgão pensa em instalar usina hidrelétrica e placas fotovoltaica na bacia do reservátorio. Para ele é preciso se ter um  retorno social usando o potencial que tem o açude. Para Jurailson Brito, articulador da audiência pública acontecida na câmara municipal, o castanhão está subutilizado, "falta políticas públicas para aproveitar o potencial que tem sobretudo com a geração de emprego para população do entorno". O deputado Antônio Granja criticou a inoperância do DNOCS e afirmou que se tivesse colocado em prática as ações governamentais a realidade  seria outra. Admitiu  entretanto que colocar em prática o plano em estudo não será fácil, "mas reafirmo meu compromisso de trabalhar lado a lado". Um elefante branco se tornou o castanhão  na visão do prefeito Glairton  Cunha e defendeu a conclusão imediata da transposição do rio são Francisco para garantir o abastecimento d'água da região, e propões um consórcio  para execução do plano mostrado por Flávio.
 Flavio  Araújo
 participantes
 Jurailson, Lira Pinheiro, Glairton e Joacir Junior

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