O Liberal Jaguaretama: TRABALHADORAS DO SUAS PARTICIPAM DE CAPACITAÇÃO "FORTALECIMENTO DA REDE SOCIOASSISTENCIAL"

Serão quatro dias a duração da capacitação "Introdução de Proteção Social às Famílias e Indivíduos em situação de violência e Fortalecimento da Rede Socioassistencial". Esta capacitação ministrada pelas assistentes sociais Michaele Lemos e Kleide Leite é um repasse do aprendizado delas que no ano passado participaram da capacitação SUAS em Fortaleza, cujo objetivo foi "é fortalecer o atendimento às famílias nos programas sociais desenvolvidos pela secretaria de assistência social, especificamente PAIF - Proteção e Atendimento Integral à Família e Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos". Na abertura do curso que será realizado no CRAS 1, durante os dias 18, 21, 25 e 28 de fevereiro as duas assistentes sociais citaram dados relacionados a violência no país, sendo as crianças, idosos e adultos que vivem em situação de vulnerabilidade. Os debates em grupos vão focar a violência: perspectivas e realidade brasileira, a vulnerabilidade social, risco pessoal e social, violação de direitos, violência e o SUAS. O enfrentamento das violências(física, sexual, moral, psicológica e patrimonial) e serviços de proteção social básica será outro tema da capacitação. Segundo a secretária de assistência social Priscila Cunha, "os temas abordados são importantes para nossa atuação profissional, porque a violência é complexa e tem que ser olhada além da sua aparência". O prefeito municipal Glairton Cunha ao falar sobre o evento destacou sua importância e afirmou, "essa capacitação é para vocês tomarem conhecimento de uma realidade que estar entre nós, é a violência do cotidiano, que tem como vítimas as mulheres principalmente". No dia a dia do trabalho de vocês essa realidade é vivida em nosso município, daí ser de extrema importância essa capacitação, completou Glairton. Dados do IPEA entre os anos 2005 a 2015 o Brasil ficou entre os países mais desigual do muindo. Nesse mesmo período houveram 590.580 homicídios, sendo as vitimas homens, negros e de baixa escolaridade. Outro dado negativo é a violência contra a mulher, que em 2015 houveram 4621 assassinatos, e 80% dos homicídios foram cometidos por familiares.