CHUVAS ANIMAM AGRICULTORES E MUDA SITUAÇÃO DO CAMPO

A principal mudança decorrente das chuvas e importante para os animais foi o ressurgimento da pastagem nativa, aliado ao verde que toma conta da vegetação, antes sem cor definida. Do começo do ano até o final de fevereiro ocorreram boas chuvas no município, porém não foram suficientes para  encher os açudes, sobretudo os de médio e grande porte. Mas por outro lado as chuvas deixaram o solo pronto para serem arados ou cultivados para o plantio de culturas tradicionais, milho e feijão. Muitos agricultores na dúvida preferem deixar o "mato" para pastagem dos animais, do que plantar. Outros  sequer plantam, alegando preço na hora da colheita e comercialização, e tem os que não plantam  por desinteresse . Por conta das chuvas alguns criadores deixaram de alimentar o rebanho com ração balanceada, reduzindo as despesas e ao mesmo tempo, dizem os pecuaristas, a produção leiteira melhorou. Informações da Ematerce local, a quantidade de chuvas registradas pelo pluviômetro na cidade foi de 182 milímetros nos meses de janeiro e fevereiro superando o mesmo período do ano passado  que choveu 134 milímetros. As sementes do governo estadual de milho, feijão e sorgo foram distribuídas aos agricultores cadastrados no programa hora de plantar. Já o governo municipal está contratando junto as associações comunitárias tratores para aradar terras daqueles agricultores que são ligados as associações ou que estejam nos programas seguro safra ou hora de plantar.