Numa reunião na prefeitura com representantes da Cagece, SDA, Prefeito e Cogerh, o representante da Companhia de Gestão e Recursos Hídricos-Cogerh, Emilson Barros, disse, "até dezembro água para Jaguaretama está garantida, a partir de janeiro o cenário será outro, porque foi o que ficou definido pelo comitê de bacias". Ainda de acordo com Emilson a Funceme só vai adiantar alguma coisa com relação a quadra chuvosa, no começo de janeiro. Com relação a transposição de água do rio São Francisco, a "Cogerh não tem nenhuma informação oficial, exceto de que a liberação de água do rio será de 10m3por segundo, frisou Emilson. Para evitar o desabastecimento da cidade, a alternativa viável seria perfurar poços profundos próximo ao rio Jaguaribe, acrescentou o representante da empresa. Atualmente o açude Orós está com 8% de sua capacidade e liberando 3.120 litros d'água por segundo. A reunião que houve na prefeitura foi para discutir uma ação conjunta da Secretaria de Desenvolvimento Agrário-SDA, Cagece, Cogerh e Prefeitura, para instalar mais uma bomba de sucção no sistema de capacitação no rio Jaguaribe. Num eventual defeito numa das duas bombas existentes, a terceira seria acionada e evitaria a falta d'água na cidade e no projeto de irrigação, disse Francisco José, operador do sistema. Aragão Morais que representou a Cagece, frisou, "o que for possivel estamos a disposição, inclusive mão de obra nós temos". Já o prefeito Glairton Cunha disse está preocupado diante da situação e se dispôs a envidar esforços para evitar o pior, "o momento é difícil, precisamos se conscientizar que água está ficando escassa, precisamos darmos as mãos". Foi questionado o uso da água para irrigação no assentamento Alagamar. Alexandre Soares que representou a SDA falou, "tem gente irrigando mato, vamos discutir com os irrigantes qual a melhor atividade, porque o plantio de goiaba não foi todo efetivado". Foi dito que a falta de assistência técnica e a falta de aptidão dos assentados para irrigação, foram as causas da baixa produção no assentamento. O pagamento da energia do assentamento é pago pela SDA. Parar a irrigação do Alagamar seria uma briga de cachorro grande, disse Francisco José um dos poucos irrigantes.
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