segunda-feira, 10 de julho de 2017

ESCOLAS MUNICIPAIS APRESENTAM POUCO RENDIMENTO DE ACORDO COM O SPAECE 2016

O resultado do aprendizado dos alunos da rede municipal nos 2°, 5° e 9° ano, não foi nada bom, pelo contrário, ruim, algumas escolas estão em situação crítica, isso baseado no nível de proficiência divulgado recentemente pela secretaria estadual de educação.  A continuar assim o município poderá ter escola apoiada, o que ninguém quer. Numa reunião de avaliação do grupo gestor da secretaria municipal de educação com os diretores escolares, o secretário José Jorge Rodrigues foi enfático, "há falhas em todos os setores, mas o que mais impacta é o desinteresse dos alunos, principalmente os do 9° ano", e continuou, "é preciso reverter essa situação, queremos ter pelo menos uma escola premiada no segundo ano, e termos o quinto e nono ano no nível desejado". Atingir essas metas, de acordo com o secretário é preciso: de aula regular interna, participação dos pais e professores, intensificar aulas de reforço, principalmente matemática e português, acompanhamento continuo do programa Mais Paic, monitoramento e coordenação do secretário com coordenadores de assuntos pedagógico. O município alcançou a seguinte pontuação  em 2016 : 2º ano - 195,7(desejável), 5° ano língua portuguesa - 200,4(intermediário), 5° ano matemática - 207,9(intermediário), 9° ano língua portuguesa - 241,5(crítico) e 9° ano matemática - 246,1(crítico). As escolas com pior desempenho foram: Maria do Socorro(Alagamar), Raimunda Gracilene(cidade), Maria Doraci(Desterro), Cláudio  Oliveira(cidade), Maria Benilde(Pedra e Cal), Manoel Carloto(cidade), Úrsula Lopes(Várzea Grande), José Teixeira(Serrote Branco), Pedro Antônio(Cacimba da Onça), e São José (Alegre). Pergunta a coordenadora Vânia Bezerra, o que estamos  fazendo?. O professor Neto Leão pondera, "na educação não se limita gastos e aprendizagem exige isso". Por sua vez a professora Valdênia Maciel diz, "a nossa pretensão é não ter nenhuma escola apoiada, passamos três anos no nível intermediário". Outra educadora, Eusimar Maia, afirma, "não sabemos o que fazer, o rendimento é muito pouco, a indisciplina é um dos fatores para o baixo desempenho dos alunos". O coordenador da escola do Alagamar, José Alves acrescenta, "77% dos alunos apresentam algum tipo de dificuldade no aprendizado". FUNDEB - Segundo o secretário José Jorge a União descontou da cota do Fundo de Participação dos Municípios-FPM, o valor de R$ 268.000,00, que tinha sido repassado para  o município em dezembro de 2016. E que esta retirada conforme o secretário  "desequilibra todo o planejamento feito até então". Ele disse ainda que a União complementa financeiramente cinco Estados que tem dificuldades de pagar o piso salarial dos professores.

Nenhum comentário:

Postar um comentário