Parte da população através das redes sociais, está revoltada com o aumento de R$ 6.000,00 para R$ 7.500,00 o subsídio dos vereadores aprovados no dia 27 de setembro, para vigorar a partir de janeiro de 2017. O reajuste equivale a 25% e é maior para o presidente da câmara, R$ 11.250,00. A resolução 014/2016 que trata do aumento é embasada na inflação do ano anterior. Diz o artigo 4º inciso III da referida resolução, "os subsídios pagos não poderão ultrapassar ao limite constitucional previsto no artigo 29 inciso VI alínea B da constituição federal. Já o artigo 6º complementa, "a câmara municipal não poderá gastar mais de 70% de sua receita com folha de pagamento, inclusive o gasto com vereadores". O duodécimo da câmara é R$ 118.846,09 que é repassado pela prefeitura todo mês, e corresponde a 5% da receita do município. O servidor público Júnior Leite está como outras pessoas se mobilizando para brecar esse reajuste "primeiro vamos pegar uma cópia da resolução e depois vamos à câmara manifestar nosso repúdio a esse aumento". O contador Halison de Souza é também contrário ao reajuste, "nosso movimento é apartidário, o que a gente quer é que seja congelado, nossa luta é em cima da imoralidade, o país vive uma crise econômica, temos que cortar na pele". Halison considera também a desproporcionalidade do reajuste, "enquanto Morada Nova um vereador recebe R$ 10.000,00 em Jaguaretama, é de R$ 7.500,00". A vereadora Ana Kelly por sua vez afirma que o reajuste poderá chegar até R$ 7.500,00, "e tão cedo não será reajustado porque depende do orçamento".
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