Apesar dos questionamentos de alguns vereadores, que inclusive fizeram emendas, foi aprovado por unanimidade o projeto de lei 023/2015 oriundo do executivo municipal que dispõe do Plano de Cargos e Carreiras e vencimentos dos servidores dos cargos de provimento efetivo da secretaria municipal de saúde, e estabelece o piso salarial, destinado organizar os cargos públicos fundamentado nos princípios da qualificação profissional e desempenho. Só a partir de agosto é que o projeto começa a vigorar e a princípio vai impactar a folha de pessoal em 21 mil reais, segundo previsão dos vereadores da oposição. O plenário da câmara ficou lotado de servidores que aguardavam com expectativa e a cada momento se manifestavam diante dos discursos dos vereadores. Segundo a técnica em enfermagem Neila Pardim "nós estávamos com quatro anos sem ter reajuste salarial, mas com aprovação do projeto vamos ter nossos direitos garantidos". Vereadores do grupo de oposição votaram a favor da matéria, mas reclamaram da gestão "de só tem enviado agora, e não tivemos tempo de ter olhado o projeto todo, votei porque acredito nos servidores", disse a vereadora Chaves. A mesma opinião tem Ana Kelly, "sou a favor do projeto, mas era pra ser melhor discutido". Por outro lado, o vereador Rodolfo Cunha ressaltou a importância do projeto, "é uma conquista dos servidores que tiveram ao longo dos anos muitas dificuldades, como atraso de pagamento de salário e falta de reajuste'. Com o mesmo entendimento Alzimar Peixoto destacou, "esse projeto não é da prefeita, é dos servidores e desde 2009 que vem sendo cobrado pela categoria, mas só agora se teve a boa vontade da gestão, muito embora concorde que chegou atrasado, mas tem jeito". No dia 20 de novembro o projeto foi protocolado e submetido a apreciação da assessoria jurídica da câmara e recebeu parecer favorável das comissões de saúde e justiça. Uma comissão formada por servidores discutiu com a categoria o projeto, fazendo o mesmo com alguns vereadores. A comissão foi representada por Agnoberto Peixoto, Gesivan Ferreira, Brígida Antônia, Fernando Santos, Gilderlânio Pereira e Leandro Borges. Segundo a presidenta do Sindicato dos Servidores Municipais, Nerivanda Lopes a entidade ficou fora das discussões, inclusive pediu uma cópia do projeto, o que não foi dado.
Raimunete
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