O ano termina com mudanças na prefeitura, que anunciou a demissão de aproximadamente 120 servidores comissionados a partir de primeiro de janeiro, "como forma de equilibrar a folha". O professor Francisco Luís Barreto, atualmente dirigindo a escola municipal Cláudio Oliveira, é o provável substituto da secretária de educação, Elisabete Segundo, que pediu para sair. Assim sendo, será o quarto secretário a assumir a pasta que inicia o ano com problemas, a começar com o salário de novembro que ainda não foi pago. "Se não recebermos novembro e dezembro até o dia 10 de janeiro, não iniciaremos o ano letivo e nem participaremos da semana pedagógica", disse o presidente da associação dos professores, José Jorge Rodrigues, Ele ontem junto com outros colegas estiveram com a prefeita Ila Nogueira, tentando receber o salário, mas a gestora prometeu pagar só no dia 4 de janeiro, o que irritou a categoria. "A prefeita não tem a menor consideração pelos professores, ela está humilhando agente, nós mostramos que ao longo do ano os recursos foram superior ao ano ano passado, o que está faltando é falta de gerenciamento", colocou Jorge. Segundo ele a mudança de secretário, não impede de haver negociação, "porque ele tem amplo conhecimento dos problemas, a conversa vai ser firme e direta". Destacou ainda que o substituto de Elisabete vai se deparar com muitos problemas, entre eles o atraso de pagamento do transporte descolar(seis meses, 3 do ano passado e 3 desse ano), redução da folha dos professores em torno de R$ 80.000,00, fechamento de escolas, reajuste de 11,57% do salário dos professores e retorno de professores as salas de aula. COMISSIONADO- De acordo com o secretário de administração, Francisco Ferreira Lima no mês de janeiro dos 150 servidores que exercem cargo de confiança na prefeitura, 120 aproximadamente serão demitidos, com promessa de parte deles retornarem em fevereiro. Outra decisão tomada pela gestão será a retirada de todas as gratificações pagas aos servidores, "para equilibrar a folha de pessoal". Os demitidos sairão chateados com a prefeita, por dois motivos, perder o emprego e sem receber salário. Todos eles estão em média com 4 meses de salário atrasado, dois meses do ano passado e dois desse ano. "Ninguém gosta de trabalhar e não receber, claro que saio insatisfeito, mas fazer o que?", disse um comissionado, mas pediu para não citar o nome dele.
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