AGRICULTORES COMEMORAM O BOM INVERNO

A quase totalidade dos agricultores do município dizem que o inverno este ano foi bom em todos os aspectos, água nos reservatórios, pastagem nativa e produção de milho e feijão boa, isso é pra quem de fato plantou essas culturas. A maioria dos agricultores optaram pelo plantio de cana da índia e sorgo culturas que servem para alimentar o rebanho animal. Diz o assentado Luciano Morais da localidade Alegre, "uma diária custa cinquenta reais, tem a merenda e o almoço e no fim do dia eles não apanha nem um saco de feijão". No comércio local o kilo de feijão novo custa cinco reais e segundo um comerciante o feijão foi comprado de um vendedor da região do cariri. Quem de fato plantou feijão foi para o consumo familiar. O desestimulo e o preço da cultura não vale a pena planta-lo como antigamente que predominava no município. Corsino Pinheiro com sua máquina de debulhar feijão acredita que a  colheita de feijão vai ser inferior ao ano passado,  o povo agora só planta cana ou sorgo para o gado, quem planta feijão é minoria". Mas quem plantou feijão a safra vai ser boa, acrescenta Corsino. Informações da secretaria municipal  de agricultura aponta que  que 542 agricultores foram beneficiados com o programa hora de trator, através da aração de terras pelo convênio das associações com a prefeitura. Outro aspecto positivo do inverno foram os açudes que na sua maioria recarregaram e até sangraram, garantido água para o abastecimento humano e animal. A pastagem nativa em  abundância é outro ponto positivo da quadra invernosa. O gado está gordo e saudável, porém a comercialização não está melhor  devido a crise financeira. Como consequência do bom inverno, os vaqueiros se renuem todo final de semana nas vaquejadas para  derrubar boi, este gordo e pronto para a diversão. Os dados da Ematerce sobre a pluviometria do município mostra que este ano choveu de janeiro a abril  6l9 mm acima do mesmo período do ano passado, 477 mm.