A ideia de recuperar a cadeia pública que pertence ao Estado, foi do sargento Cesário e do soldado Dantas, mas os dois esbarraram na questão financeira. Sem condições de bancar os serviços, decidiram então pedir ajuda aos empresários locais, e o primeiro a topar a ideia foi "o prefeito que doou todo o piso(cerâmica) e a mão de obra, ai os outros ajudaram com outros materiais, conta Cesário. Segundo ele a estrutura do prédio estava em péssima condição sem a minima comodidade, para os policiais e os agentes prisionais, "fizemos a nossa parte e agradecemos muito a todos que nos ajudaram", completa Cesário. Atualmente 25 presidiários ocupam as três celas da cadeia que foi construída no ano de 1968 e reformada em 1992, de lá pra a secretaria de justiça fez algumas reformas, inclusive instalando bloqueadores e reforçando as celas, que já foram por diversas arrombadas e causando a fuga de presidiários. Afirma Cesário que a violência no município caiu radicalmente nos últimos três anos, "teve ano que a média de homicídio no município era de trinta, este ano só houveram dois, e nenhum com ligação ao tráfico de drogas, o grande responsável pelos crimes no município". Questionado sobre seu vinculo com Jaguaretama o policial diz de pronto, "eu gosto daqui porque foi a minha primeira cidade, se me transferisse para outra cidade eu continuaria com o endereço de Jaguaretama". Ele chegou na cidade em 2001 e ficou até 2003, saiu e retornou em 2011, no ano de 2016 foi agraciado com o título de cidadão. Conta o policial que pretende fazer um trabalho social no prédio da cadeia, mas para isto vai precisar da participação do município, especificamente da secretaria de assistência social, "porque queremos trabalhar com crianças e ensinar a elas o caminho do bem".
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