quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

GOVERNO E USUÁRIOS DISCUTEM ABASTECIMENTO DÁGUA

Representantes da Cagece, Cogerh, SDA. Sisar, além do prefeito municipal e vereadores, se reuniram com moradores do assentamento Alagamar  para discutirem o abastecimento de água, do assentamento e da cidade de Jaguaretama, em virtude do baixo volume do açude Orós, de onde vem a água para suprir as necessidades das famílias que moram nessas localidades. A reunião acontecida na escola da comunidade foi articulada pelos militantes do Movimento dos Atingidos por Barragens que pautaram dois assuntos, um possível colapso de água e alternativas para captar água através de poços profundos. Sobre a perfuração de onze  poços no entorno da adutora que leva água para Jaguaretama, o gerente regional da Cagece(Quixadá) Petrônio Heleno disse  que os poços já foram alocados, seis no Alagamar, dois  na localidade  Pitombeira e três na localidade de Torrões, mas ressaltou  que "essa logística não deve durar muito tempo, porque a água do subsolo está escassa". A técnica da Cogerh, Débora Rios afirmou  que as ações do governo estão sendo estudadas, porém "nós temos que aguardar o prognóstico da Funceme para podermos se planejar sobre o abastecimento não  só daqui mas de outras regiões". Quanto ao baixíssimo volume do açude Orós, 6%, ela assegura que é suficiente para atender a demanda. Questionada sobre água para irrigação, ela foi objetiva, "temos  que fazer ação para garantir água para o consumo humano, não sei se vai ter para irrigação". O prefeito Glairton Cunha reclamou da morosidade do governo estadual em atender as demandas dos municípios, e citou que foram perfurados 30 poços no município, "mas o  governo não equipou nenhum, quem tá comprando as bombas  é a prefeitura para socorrer as famílias e os animais, pedi uma perfuratriz para cavar os onze poços  alocados pela Cagece, mas até  agora nada". Outro questionamento dos moradores  foi com relação as tarifas cobradas pelo  serviço de abastecimento d'água rural, aliado a qualidade do liquido. Foi dito pelos moradores que as ligações clandestinas compromete o abastecimento de água das residências e do projeto de irrigação,  que atualmente se resume em poucos plantios de fruteiras.


 Davi França, Glairton, Josivaldo e Débora Rios
 Débora Rios
 Petrônio Heleno
 Ana Kelli
 Glairton Cunha
Josivaldo Oliveira do MAB

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