Representantes da Cagece, Cogerh, SDA. Sisar, além do prefeito municipal e vereadores, se reuniram com moradores do assentamento Alagamar para discutirem o abastecimento de água, do assentamento e da cidade de Jaguaretama, em virtude do baixo volume do açude Orós, de onde vem a água para suprir as necessidades das famílias que moram nessas localidades. A reunião acontecida na escola da comunidade foi articulada pelos militantes do Movimento dos Atingidos por Barragens que pautaram dois assuntos, um possível colapso de água e alternativas para captar água através de poços profundos. Sobre a perfuração de onze poços no entorno da adutora que leva água para Jaguaretama, o gerente regional da Cagece(Quixadá) Petrônio Heleno disse que os poços já foram alocados, seis no Alagamar, dois na localidade Pitombeira e três na localidade de Torrões, mas ressaltou que "essa logística não deve durar muito tempo, porque a água do subsolo está escassa". A técnica da Cogerh, Débora Rios afirmou que as ações do governo estão sendo estudadas, porém "nós temos que aguardar o prognóstico da Funceme para podermos se planejar sobre o abastecimento não só daqui mas de outras regiões". Quanto ao baixíssimo volume do açude Orós, 6%, ela assegura que é suficiente para atender a demanda. Questionada sobre água para irrigação, ela foi objetiva, "temos que fazer ação para garantir água para o consumo humano, não sei se vai ter para irrigação". O prefeito Glairton Cunha reclamou da morosidade do governo estadual em atender as demandas dos municípios, e citou que foram perfurados 30 poços no município, "mas o governo não equipou nenhum, quem tá comprando as bombas é a prefeitura para socorrer as famílias e os animais, pedi uma perfuratriz para cavar os onze poços alocados pela Cagece, mas até agora nada". Outro questionamento dos moradores foi com relação as tarifas cobradas pelo serviço de abastecimento d'água rural, aliado a qualidade do liquido. Foi dito pelos moradores que as ligações clandestinas compromete o abastecimento de água das residências e do projeto de irrigação, que atualmente se resume em poucos plantios de fruteiras.
Davi França, Glairton, Josivaldo e Débora Rios
Débora Rios
Petrônio Heleno
Ana Kelli
Glairton Cunha
Josivaldo Oliveira do MAB
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