quarta-feira, 23 de maio de 2018

INSTITUIÇÃO DE CARIDADE É A DONA DO TERRENO DO HOSPITAL MUNICIPAL E NÃO A PREFEITURA

Somente agora, 31 anos depois foi descoberto que o terreno aonde foi construído o hospital municipal Adolfo Bezerra de Menezes não é da prefeitura, e sim do lar Fabiano de Cristo, uma instituição filantrópica com sede na cidade do Rio de Janeiro. Até então o município tinha uma concessão com validade de vinte anos, porém agora se faz necessário que esta documentação seja da prefeitura. Esse imbróglio está comprometendo a reforma do hospital, cujo recurso de emenda parlamentar já foi liberado. Se esta situação não for resolvida antes do período eleitoral a reforma vai demorar, disse o prefeito Glairton Cunha que esteve recentemente com um representante do Lar Fabiano de Cristo. A ele foi oferecido  um terreno da prefeitura próximo ao hipódromo municipal em troca do terreno do hospital. Segundo Airlene Dantas, secretária de saúde, André Furtado(representante da instituição) levou a proposta para ser discutida no conselho do Lar Fabiano. CAPEMI- Relata o ex-vereador Roberto Lindolfo Bezerra da Cunha(foto) que a construção do hospital municipal foi em 1977  e na época foi feito uma parceria município e CAPEMI, então presidida pelo coronel Rolemberg, que tinha interesse de construir uma obra social no município, pelo fato de ser a terra de Adolfo Bezerra de Menezes. Foi daí que surgiu a ideia do hospital. Juarez Olímpio então prefeito doou  uma área de terra (100 por 100metros) de sua propriedade Santa Bárbara à CAPEMI. Nesse local foi construído posteriormente o Polo Espirita Bezerra de Menezes, local  que se acredita nasceu Bezerra de Menezes. Explica Roberto," na verdade quem saiu ganhando foi a CAPEMI que recebeu dois terrenos(o polo e o hospital)". No ano de 1978  o hospital foi inaugurado pelo então governador Adauto Pinheiro, que liberou através da secretaria estadual de saúde, os equipamentos para o hospital. Conta o ex-vereador Roberto que o coronel Rolemberg no dia da inauguração anunciou sua morte, e quatro meses depois ele morreu. Sobre a permuta proposta pelo prefeito, Roberto diz, "não era intenção de Rolemberg essa troca de terreno".
 hospital em 1978
 hospital hoje
Roberto Lindolfo

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