terça-feira, 21 de março de 2017

REFORMA DA PRVIDÊNCIA É DISCUTIDA EM AUDIÊNCIA PÚBLICA

Todos os segmentos sociais que participaram na câmara municipal para discutir a proposta de emenda  à constituição 287, que trata da reforma da previdência, foram contrários e classificaram como um "massacre"  aos trabalhadores. A representante da Federação dos Trabalhadores(as) Rurais do Ceará, Rosângela Moura(foto) disse que a entidade está se articulando e promovendo audiências  com a sociedade para mostrar que os mais prejudicados com essa proposta "são as trabalhadoras rurais e que a previdência  não é deficitária como diz  o governo", e completa, "o dinheiro da previdência é para custear a seguridade, a saúde e assistência social". Segundo ela, duas categorias serão as mais atingidas, a dos professores  e das mulheres do campo". O vereador Rodolfo Cunha  citou  pontos da PEC 287 "que são péssimos para classe trabalhadora", como aposentadoria com 65 anos para todos, tempo mínimo de contribuição de 25 anos, pagamento de 50% para pensão em caso de morte, estados são obrigados a criar fundo complementar, fim da aposentadoria especial para professor e militar, aumento para 14% da alíquota de contribuição. De acordo com  Rodolfo mais de 140 emendas à PEC já  foram apresentadas, "tentando minimizar os efeitos catastróficos". Ele questiona que o governo só mostra  a receita das contribuições e as despesas com aposentados, mas esconde outras receitas da previdência, como COFINS, prognósticos lotéricos, sem contar a não cobrança dos sonegadores. No final da audiência foi aprovada uma moção de protesto a PEC 287. Participaram do evento representantes da  igreja católica, dos agricultores, do Movimento dos Atingidos por Barragens, dos Sindicatos dos Servidores Público e dos Trabalhadores Rurais, e  políticos.
 Rosângela Moura




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