quarta-feira, 8 de julho de 2015

CEMITÉRIO SEM ESPAÇO PARA SEPULTAMENTO

Já não cabe mais gente no cemitério público.  Exceto  se  a  família já tiver  túmulo no mesmo. Terreno para vender faz tempo que não tem. Quando tinha o preço era dez reais, afirma Fátima Cirilo, responsável pelas vendas.  Segundo o coveiro Francisco Silva, esta situação foi detectada desde o ano passado, inclusive comunicada a prefeita municipal. Ainda de acordo com "chico coveiro" uma área de terra pertencente ao DNOCS foi solicitada pela gestora, para ampliar o cemitério.Não há dados oficiais, nem na paróquia, nem no cartório de registro de imoveis, e nem tampouco na prefeitura, sobre a construção do mesmo, que se estima ter mais de cem anos. Datas de sepultamentos de pessoas é única fonte que se tem. O aposentado Franklin Almeida conta que na década de 60 fazendo serviços na igreja matriz, encontrou ossos de pessoas. O mesmo diz também que por trás da igreja era um cemitério, posteriormente  transferido para o atual local. Com uma área de um hectare, o cemitério foi ampliado duas vezes, em 1985 e 1994, pelos ex-prefeitos  Raimundo Lucas de Brito e Afonso Cunha Saldanha, respectivamente. No mês passado um requerimento de autoria do vereador Emiliando Silva, foi aprovado na câmara, solicitando sua ampliação.

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