domingo, 7 de junho de 2015

VOTAÇÃO DE PROJETO QUE REDUZ INCENTIVOS PARA AGENTES DE SAÚDE É ADIADA

Está na câmara projeto de lei do executivo que reduz de 50 para 21% o incentivo aos agentes comunitários de saúde, cujo recursos é proveniente do governo federal, que mensalmente repassa ao município R$ 46.644,00. Uma audiência pública foi realizada para discutir a matéria, que tem a rejeição da maioria dos agentes comunitários. A participação da representante da  Federação das Agentes de Saúde do Estado do Ceará, Edilsa Andrade(foto)


foi fundamental para a votação ser adiada. "Eu peço aos vereadores que não mexam na lei enquanto o decreto do piso salarial for não sancionado pela presidenta Dilma", disse ela para os vereadores no sentido de convencê-los a adiar a votação, e conseguiu. Mesmo com o argumento do secretário de saúde Luis Neto, de que o município recebe recursos para pagar 45 agentes mas tem 66, e afirmou "está nas mãos da câmara a decisão, o que for aprovado vai ser cumprido pela gestão". Segundo o secretário, vai faltar cinco mil reais para pagar o novo piso salarial.  O vereador Emiliando Silva-PT antecipou seu voto contra o projeto ao dizer "matéria que prejudica o trabalhador eu não voto".  Outra questão reclamada pelos agentes foi a falta de material de trabalho, que de acordo com Helena Barreto "desde 2013 eu só recebi dois protetores solares". Lápis e dinheiro para deslocamento dos agentes para capacitação foi citado por Edilsa Andrade, que declarou "o curso Caminho das Cidades não foi concluido por alguns agentes por falta de dinheiro", e ponderou "é preciso ser revista  esta situação pela gestão". Num ponto  houve consenso entre as agentes de saúde e o secretário Luis Neto que defendem ser feita uma redistribuição de área de trabalho, devido a disparidade do território do município, que tem localidades descobertas, por falta de profissionais. No Ministério de Saúde só estão cadastrados 46 agentes mas efetivamente existe 66.

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